6.2.16

Centro Cultural do BB RJ





Um prédio de linhas neoclássicas no centro do Rio está situado ao lado da Igreja da Candelária. Este é o endereço de um recordista brasileiro. Dentro do local, encontra-se arte, arte e mais arte. Nos país do samba, da praia e do futebol, temos um museu na lista dos mais visitados do planeta. O Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), no Rio, ficou em 14° lugar, no ranking internacional, com o público de mais de dois milhões de visitantes em 2010.

Na lista, temos outros museus importantes: o mesmo CCBB, em Brasília e em São Paulo, o MASP e a Pinacoteca, também na capital paulista. Quem ocupou o primeiro lugar, sem surpresa, foi o Louvre, em Paris. Mas o que tem feito "ferver" os museus brasileiros? “Na realidade, é um trabalho educativo que vem dos primórdios do CCBB. É quebrar esse estigma de que a arte só pode ser consumida ou só pode ser vista por aqueles que já detêm o conhecimento prévio sobre ela”, explica o gerente de programação do CCBB-RJ Danon Lacerda.


Alguns números são impressionantes. Uma exposição do artista plástico holandês Escher teve, em menos de dois meses, quase o mesmo público que todo o campeonato carioca nos estádios no Rio.

A melhor propaganda para os museus, que geralmente têm pouco dinheiro para investir em publicidade, é a boca a boca. De uns tempos pra cá, ela tomou outra dimensão por causa da tecnologia. A internet com as redes sociais, tem ajudado, e muito, os museus brasileiros a garantir outro público. Quem vem e gosta, espalha na rede.

Mas dois outros fatores também são importantes: as obras interativas estimulam a criatividade e a sensibilidade para portadores de necessidades especiais. Eles enxergam de um jeito especial e têm a ajuda de um cão guia nos corredores. “É outra imagem que a gente acaba tendo. É outra visão, porque a gente não precisa enxergar para ter o sentido da visão de deduzir e imaginar”, explica a estudante Vanessa da silva.





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