Museu do Amanhã





Novo ícone da Região Portuária, o Museu do Amanhã explora possibilidades de construção do futuro. Erguido no Porto Maravilha e projetado pelo arquiteto espanhol Santiago Calatrava sobre a Baía de Guanabara, foi inaugurado pela Prefeitura do Rio no dia 19 de dezembro de 2015. Âncora cultural do projeto de revitalização da Região Portuária, o museu é o símbolo mais eloquente do renascimento de uma área de cinco milhões de metros quadrados, parte da história do Rio e que enfrentava décadas de atraso e abandono. 

Ancorada no Píer Mauá e vizinha ao Museu de Arte do Rio (MAR), a estrutura do Museu do Amanhã já faz parte do novo cartão postal do Rio, a Praça Mauá onde o Elevado da Perimetral é uma lembrança do passado e os trilhos do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) são uma promessa para o futuro. A experiência promove o encontro entre ciência e arte, razão e emoção, linguagem e tecnologia, cultura e sociedade. Iniciativa da Prefeitura do Rio realizada com a Fundação Roberto Marinho, o museu já é ícone das transformações pelas quais a cidade vem passando.

O Museu do Amanhã conjuga o rigor da ciência e a linguagem expressiva da arte, tendo a tecnologia como suporte, em ambientes imersivos, instalações audiovisuais e jogos, criados a partir de estudos científicos desenvolvidos por especialistas e dados divulgados por instituições do mundo inteiro. Traz à cidade, pela primeira vez, o conceito de museu experiencial, no qual o conteúdo é apresentado de forma sensorial, interativa e conduzido por uma narrativa. O espaço examina o passado, apresenta tendências do presente e explora cenários possíveis para os próximos 50 anos a partir das perspectivas da sustentabilidade e da convivência.


O edifício de formas orgânicas, inspiradas nas bromélias do Jardim Botânico, ocupa 15 mil metros quadrados e é cercado por espelhos d’água, jardim, ciclovia e espaço para lazer, numa área total de 34,6 mil metros quadrados. O museu tem ainda auditório com 400 lugares, loja, cafeteria e restaurante. A área dedicada às exposições temporárias recebeu, como primeira mostra, a instalação audiovisual “Perimetral”, assinada por Vik Muniz, Andrucha Waddington e pelo escritório de design SuperUber, de Liana Brazil e Russ Rive. A exposição seguinte será “Santos Dumont – o grande visionário brasileiro”, que abre no primeiro semestre de 2016.

Iniciativa da Prefeitura do Rio, concebido e realizado em conjunto com a Fundação Roberto Marinho, instituição ligada ao Grupo Globo, o Museu do Amanhã – construído pela concessionária Porto Novo - tem o Banco Santander como Patrocinador Master. Conta ainda com a BG Brasil como mantenedora e com o apoio do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado do Ambiente, e do Governo Federal, por intermédio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). A instituição faz parte da rede de museus da Secretaria Municipal de Cultura. O Instituto de Desenvolvimento e Gestão (IDG), organização social de cultura sem fins lucrativos vencedora da licitação promovida pela Prefeitura do Rio, é responsável pela gestão do museu.





SERVIÇO MUSEU DO AMANHÃ

Endereço: Praça Mauá 1. 

Funcionamento: Durante o verão, entre 2 de janeiro e 21 de fevereiro, o museu funciona de 12h às 20h. 

Ingressos: R$ 10 (meia-entrada, R$ 5). Meia-entrada para pessoas com até 21 anos, estudantes de escolas particulares (Ensino Fundamental e Médio), estudantes universitários, pessoas com deficiência, servidores públicos da cidade do Rio de Janeiro. Às terças-feiras, o Museu tem entrada gratuita. Os moradores da cidade do Rio terão direito à meia-entrada mediante apresentação de documento de identidade e do comprovante de residência.

Gratuidade: Alunos da rede pública de Ensino Fundamental e Médio; crianças com até 5 anos de idade; pessoas com idade a partir de 60 anos; professores da rede pública de ensino; funcionários de museus; grupos em situação de vulnerabilidade social em visita educativa; guias de turismo; vizinhos do Museu do Amanhã (cadastrados); funcionários das instituições parceiras (mediante crachá funcional) e membros do Conselho Internacional de Museus (ICOM).