Museu de Évora - Portugual



Talvez a mais significativa característica da coleção de pintura seja a sua abrangência na representação de artistas, nacionais e estrangeiros, épocas, gêneros e suportes que fizeram a história da pintura, em Portugal, desde os finais do século XV até os princípios do século XIX.

Numa linha cronológica traçada a partir dos fabulosos painéis do antigo retábulo flamengo da capela-mor da Sé de Évora, estão representados os principais pintores luso-flamengos como Francisco Henriques e Frei Carlos, e os portugueses, a geração seguinte, como Gregório Lopes e Diogo Contreiras.

Há um bom núcleo de retratos seiscentistas portugueses (que se completam com as curiosas miniaturas sobre cobre), enquanto as Naturezas-Mortas estão representadas por Josefa d’Óbidos pelo seu pai Baltazar Gomes Figueira e por mestres espanhóis e italianos.

Da Holanda, entre os retratos de pintores e pintoras, destaca-se o de Rembrandt e, nas paisagens, uma “Cena de Inverno” de Hendrick Avercamp e uma “Erupção do Vesúvio” do italiano Carlo Bonavia, datada de 1758.

A recente aquisição de uma obra de Álvaro Pires de Évora, a única em museus públicos em Portugal, alargando os horizontes cronológicos até os princípios do século XV, é mais um factor de distinção da importância estética e didáctica da nossa colecção.


Museu de Évora
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