Museu da Cachaça - Salinas


O museu ocupa uma área de cerca de 13 mil metros quadrados, onde ficava o antigo aeroporto da cidade. Temas como a história da cachaça em Salinas, plantação, colheita e moagem da cana, sociedade do açúcar, engenhos antigos e atuais, terão exposições abrigadas em oito salas, além de uma sala que será dedicada ao produtor Anísio Santiago, fabricante da Havana. Haverá salas de reunião para produtores de cachaça e espaço na loja para a venda de produtos regionais, além de áreas de interação para os moradores.

O Museu da Cachaça foi projetado para ser um diferencial no Norte de Minas e no Brasil, no que diz respeito à geração de emprego e renda, será um instrumento não apenas cultural, mas servirá para difundir e comercializar um precioso bem da cultura e economia de Minas e de Salinas. Falar da história da cachaça é fundir-se com a História do Brasil e o Museu da Cachaça em Salinas vêm demonstrar a cachaça mineira no cenário cultural brasileiro.

Segundo Valéria Franco, empreendedora pública da Secretaria de Estado de Cultura, o museu tem um orçamento de mais de R$ 6.5 milhões, condizente com a importância da bebida, que gera cerca de 240 mil empregos em Minas Gerais.



Museu da Cachaça de Salinas – Minas Gerais
Av. Antônio Carlos, 1.250, Salinas/MG
(38) 3841-4778






Na cidade de Salinas a 631 quilômetros de Belo Horizonte, a cachaça é uma das principais bases econômicas. Para homenagear a importância do destilado na região, foi inaugurado no final de 2012, o Museu da Cachaça de Salinas.

O museu que movimentará o turismo, a cultural e a economia da cidade será uma importante atração para a região – que carece de estímulos aos turistas. Com produção de cachaça anual estimada em cinco milhões de litros e mais de 50 marcas comercializadas, a implantação do Museu da Cachaça vem demonstrar a importância do município no processo de valorização da cachaça artesanal mineira ao longo das últimas décadas.

Salinas que começou a produzir e comercializar aguardente no início do século XX, hoje concentra o maior número de produtores de cachaça de alambique do Brasil – é o único município mineiro que possui cadeia produtiva consolidada e o setor já representa cerca de 33% de toda a atividade econômica do município. Também é o único lugar do Brasil que oferece curso de nível superior relacionado a Cachaça.

Ao implantar o Museu da Cachaça em parceria com a prefeitura municipal, o governo mineiro vem reconhecer a importância da cidade no processo de produção e preservação do processo artesanal de um dos maiores bens culturais do povo mineiro.

Salinas já é conhecida como capital mundial da cachaça, mas precisa movimentar mais a indústria turística. O museu consolida todo um esquema de organização dedicado ao turismo para promover geração de emprego e renda, afirma o prefeito José Antônio Prates.